Produtor
Câmara Municipal de Matosinhos
Breve Introdução
Terça 1 Maio - 22h00
Teatro Municipal Matosinhos Constantino-Nery - Matosinhos
CARLOTA LAGIDO
JUNGLE RED
Conceção, direção artística Carlota Lagido Assistente de direção artística Pietro Romani Consultoria artística José Capela Consultoria Estudos Feministas e Árabes Shahd Wadi Banda sonora e composição Pedro Melo Alves Vídeo art, promo e registo Antoine Pimentel Figurinos e design de cena Carlota Lagido Desenho de luz Nuno Patinho Design gráfico Carlos Guerreiro Interpretação Bruno Senune, Flávio Rodrigues, Guilherme Pompeu, Joana Castro, Mariana Amorim, Pedro Melo Alves, Carlota Lagido Filme documentário Francisca Manuel Produção PI-Produções Independentes, O Lugar do Meio/Carlota Lagido Coprodução Festival DDD - Dias da Dança Apoios Câmara Municipal de Lisboa/Polo Cultural das Gaivotas/Boavista, TEMPS DIMAGES Lisboa, Festival Bons Sons/Materiais Diversos, ARTETOTAL/gnration, JACC/Salão Brasil, Vaca Magra, OPART/Companhia Nacional de Bailado/Estúdios Victor Cordon e Teatro de Ferro Apoio financeiro Fundação GDA, República Portuguesa Cultura / Direção-Geral das Artes Agradecimentos Ana Rocha, Gaby Barros, David Ramalho, Nuno Labau, Sérgio Diogo Matias, Ana Pontes, Gonçalo Cabral, Ana Costa, Carolina Silva, Susana Pereira
Duração aprox. 1h
Classificação etária M/16
7,50 EUR
Jungle Red é verdadeiramente sobre a nostalgia do paraíso.
É uma ficção, um bando de pássaros à procura do Simurgh, o rei dos pássaros - uma criatura híbrida, fénix, macho, fêmea, outro. Como diz Jorge Luís Borges, um ser composto de outros seres, um pássaro feito de pássaros. É sobre o desejo de plenitude para o mundo. É uma selva idílica, um jardim supremo onde tudo coexiste em harmonia. Em sânscrito a palavra paradesha/paraíso significa país supremo. Neste projeto exploram-se diferentes dimensões da utopia, paradigmas de lugares ou estados edénicos e entende-se o Paraíso como uma metáfora da aspiração ao bem-estar comum entre humanos (e humanos), animais e natureza, e insiste-se na ideia de que, na demanda desse estado edénico, exista a possibilidade de se entender toda a disfunção do mundo. A linha dramatúrgica da peça apoia-se numa viagem virtual que parte do norte de Portugal, segue para o Norte de África, Palestina, Síria, Iraque, Irão. Nesta viagem ao início de tudo, compilam-se etnografias de um imaginário do passado - pessoal, histórico e ficcional - destroem-se e constroem-se visões para os nossos paraísos futuros. Carlota Lagido