Promotor
Município de Vila Nova de Famalicão
Breve Introdução
SOLOS I 2º Ano Curso Artes do Circo do INAC I Camouflage + Principio 90\10
Novo circo
28 de junho, quinta-feira, 21:30
Grande Auditório
Entrada: 4 euros / Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2 Euros
M/6 anos
Duração: 65 minutos
Coprodução do Instituto Nacional de Artes do Circo / Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
1º Solo
Camouflage
"Eu acredito no amor. Eu acredito na justiça. Eu acredito na vida. Eu acredito em direitos iguais. Eu acredito em dignidade.
Eu acredito no bem nas pessoas. Eu acredito na paz. Eu acredito na não-violência. Eu acredito na coragem. Eu acredito na utopia.
Eu quero lutar por este mundo. Estou pronta para dar a minha vida por ele.
Uma mulher na luta. Devoção total. Lutando e defendendo a vida por uma ideia e arriscando a morte.
Um ciclo de uma mulher, de uma planta, de um movimento, de uma revolução, da vida.
Na versão curta da peça CAMOUFLAGE, Sabeth Dannenberg corre o risco de colocar em foco o tópico feminilidade e destrutividade. Num confronto teatral com a radicalidade feminina e a avaliação que a sociedade faz de si, o artista do Teatro Físico questiona se poderá haver uma ideia pela qual valha a pena ou que exija a morte. A revolução é uma questão de injustiça? De amor? De vontade? Da situação social?
A performance CAMUFLAGEM desdobra-se através de transformações físicas e vegetais no Polo Chinês, fragmentos de texto e mostra o conflito interno de uma jovem no desejo de dar vida a uma criança e na necessidade de lutar por um mundo melhor.
Interpretação: Sabeth Dannenberg
Duração: 25 minutos
Intervalo 15 minutos
2º Solo
Principio 90\10
Nasci, cresci, esperei e morri. Acordo num sítio novo, que não é novo nem é sítio.
E dou por mim à espera eternamente por algo ou talvez nada, alheia à vida, e esta a ser totalmente estranha para mim pois não me pertence. E assim perdi-me entre o passado, o presente e o futuro sem nunca me aperceber do porquê desta relação estranha com o Tempo, mas o tempo não existe. O tempo e o Homem nunca se deram bem, o tempo é a fraqueza do Homem tal como as memórias que enterra, essas acompanham sempre na sua bagagem, esteja o Homem de chegada ou de partida.
Ação e reação, causa e efeito, escolha e consequências são fruto das nossas reações aos 10% que estão fora do nosso controlo.
Uma viagem ambígua, paradoxal e irónica, onde a paródia é uma autobiografia expressada através da exaltação dos sentidos.
Interpretação: Ariana Silva
Duração: 25 minutos