Promotor
Município de Ourém
Breve Introdução
MÃO MORTA
Música
1 de fevereiro, sábado, 21:30
Sala Principal
Entrada: 12,50 euros / 10,00 euros (desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)
M/6 anos
Duração: 90 minutos
MÃO MORTA | “VIVA LA MUERTE!”
SINOPSE
Em 2024 comemoram-se os 50 anos do 25 de Abril.
Também os Mão Morta comemoram os 40 anos da sua fundação, em novembro de 1984. Dois acontecimentos que aparentemente nada têm em comum, salvo o facto de que sem o 25 de Abril, e a liberdade e democracia que trouxe para Portugal e para os portugueses ao pôr termo a 48 anos de ditadura fascista, provavelmente os Mão Morta nunca teriam existido. Pelo menos os Mão Morta que conhecemos, com a sua reconhecida postura estética e a fraturante intervenção social e política, de que os discos “Há Já Muito Tempo Que Nesta Latrina o Ar Se Tornou Irrespirável” e “Pelo Meu Relógio São Horas de Matar” são exemplos.
Ora, numa época em que o perigo do regresso do fascismo se torna palpável, não apenas em Portugal mas em todo o mundo democrático, com a iniciativa ideológica das forças políticas conservadoras e o seu acolhimento privilegiado nos média a dirigir o discurso político dominante, os Mão Morta não podiam deixar de se manifestar e de denunciar o ar dos tempos. Denunciar este discurso polarizador, inimigo da complexidade e da argumentação, onde as posições de direita se mesclam com as da extrema-direita e as palavras de exaltada agressividade mais os apelos inflamados ao ódio criam na opinião pública uma predisposição para a destruição e o calar do outro, reduzido a inimigo intolerável, por atos concretos.
A mesma pulsão de morte, que há cem anos esteve na origem do fascismo na Itália e do nazismo na Alemanha – e dos seus sucedâneos em Portugal, Espanha e Grécia –, grassa agora por toda a Europa. Foi sobre este recrudescimento das forças maléficas antidemocráticas e do seu comportamento arruaceiro, que usam a democracia para a apologia do fascismo, que os Mão Morta quiseram fazer um espetáculo, deixando claro os perigos que corremos e em que a democracia incorre.
É o seu contributo para os festejos do 25 de Abril, esse ato fundador dos dias radiosos em que Portugal cresceu nos últimos 50 anos.
E também a maneira mais digna de celebrar 40 anos, dizendo presente quando a sociedade democrática em que vivem e os acolhe mais precisa, como é dever de qualquer artista e intelectual, enquanto “trabalhador do espírito”. No entanto, por motivos de saúde, os Mão Morta viram-se obrigados a adiar esse espetáculo comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril e dos 40 anos da sua existência para janeiro de 2025, que corresponde ao mês em que, 40 anos antes, se estrearam ao vivo. Uma alteração da data de estreia que, assim, mantém atual o seu teor comemorativo e, por força das circunstâncias, a sua temática.
FICHA ARTÍSTICA e TÉCNICA
letras ADOLFO LUXÚRIA CANIBAL
música MIGUEL PEDRO e ANTÓNIO RAFAEL
arranjos MÃO MORTA
MÚSICOS
ADOLFO LUXÚRIA CANIBAL voz
MIGUEL PEDRO bateria, eletrónica
ANTÓNIO RAFAEL teclas, eletrónica
VASCO VAZ guitarra
RUCA LACERDA guitarra e bateria
RUI LEAL baixo e contrabaixo
CORO
FERNANDO PINHEIRO (CANTO NONO) direção
JORGE BARATA
LUCAS LOPES
PAULO SANTOS SILVA
TIAGO REGUEIRAS
FOTOGRAFIA
ADRIANO FERREIRA BORGES
Preços
- Plateia 1 - 12,50€
- Plateia 2 - 12,50€
Descontos
- Desconto Cultural
- Desconto Famílias
- Desconto Jovem
- Desconto Sénior