Promotor
Câmara Municipal de Silves
Sinopse
Uma mulher em palco que, numa forma de pseudónimo, se debate com as suas memórias, através de um monólogo dinâmico, construído a partir de diferentes vozes femininas alentejanas. Acedemos a uma montanha russa de temáticas diversas que honram um passado, que podem moldar o presente e transmutar um possível e corajoso futuro. A papoila é considerada a flor do Alentejo e simboliza paixão, vida, morte e renascimento- assim como a história tumultosa desta mulher que, toma consciência da potência que é mudar a própria vida pelo compromisso consigo mesma .
PAPOILAS nasceu de uma proposta multidisciplinar, selecionada e produzida pela Companhia Cepa Torta, na 2ª edição de "Vagabundas" (nome de uma obra literária da emblemática actriz mineira Mercedes Blasco). O nome verdadeiro da actriz é Conceição Vitória Marques, e pela urgência de liberdade e independência, ela cria o pseudónimo "Mercedes Blasco", como forma de se distanciar da vida e dos costumes tradicionalistas do Alentejo profundo. Assim como ela, neste projecto uma mulher é o pseudónimo de muitas vozes alentejanas - em formato de monólogo criado e composto através de diversos e generosos depoimentos e da investigação de memórias da comunidade da Mina de São Domingos. O nome "Papoila" acarta muitos simbolismos: renascimento, paixão, vida, morte - foi o mote para aceder a essas memórias, que com histórias profundas transportam a semente para futuras consciências. Com uma estrutura mais abrangente e potencializada, e pela linguagem artística teatral, nasceu este monólogo carregado de passado, presente e futuro de uma mulher que abraça a mudança e, com coragem, depara-se com as duras e profundas formas de crescimentos. Citando Simone de Beauvoir: "Não se nasce mulher, torna-se."
EQUIPA:
Criação e Interpretação | Vera Santana
Som, Luz e Multimédia | João Romba
Coro| Grupo Coral da Mina de São Domingos
Classificação : M/12
Preços