Promotor
Ágora - Cultura e Desporto do Porto, E.M., S.A.
Breve Introdução
Oficinas Sazonais
O CAMPUS PCS, em sintonia com a relação do corpo com a ciclicidade da natureza que tem promovido, propõe
Oficinas Sazonais - um convite a imergir no ritmo das estaçõs, nutrindo o corpo por meio de práicas de cuidado e reflexã artítica.
Preparamos o inverno com o gesto da poda. Nas oficinas de Cássia Cardoso e Aléxia Delorme, investigamos as camadas do corpo, definindo os seus contornos, possibilidades e limites
- do que pulsa do lado dentro da pele-fronteira ao que se manifesta pelo toque e, finalmente, se materializa num amuleto que nos acompanhará na travessia invernal.
A poda define um corte daquilo que sentimos como excessivo, abrindo espaço livre para o que o corpo e a natureza querem criar.
O CAMPUS PCS acolhe, assim, o primeiro momento do ciclo
BRAVIA 8 práicas
feiticeiras para corpos domados*
, um programa de Rita Xavier, entre Portugal e Brasil, que toma consciência dos gestos domesticados por padrões patriarcais, ocidentalizados e civilizantes, aproximando-nos da ciência ancestral e do reencantamento.
*
BRAVIA é um projeto integrado no doutoramento de Rita Xavier, desenvolvido em protocolo com a Ágora
- Direção de Artes Performativas, e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Sinopse
29 de novembro de 2025 | Estúdio 2
15:00 – 18:00
Corpo Barro
Aléxia Delorme
(3h*5 € = 15 €)
CORPO BARRO
Aléxia Delorme
Nesta oficina, propomos a repetição ritualística como uma chave de acesso para conduzir a um estado de consciência, no qual memórias emergem e são resgatadas. Um espaço liminar que se perpetua no barro e que se materializa em peças-amuletos que levaremos para casa para atravessar os nossos invernos interiores. O corpo é mediador de um processo de investigação: da memória pelo gesto, do gesto pela forma.
Aléxia Delorme
é artista plástica e visual, licenciada em Artes Plásticas – Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. A sua investigação artística centra-se no resgate da memória, a partir da ativação de gestos repetitivos, compreendidos como expressões simbólicas do inconsciente. O barro, matéria central no seu trabalho, é mediador desse processo psicossomático que aproxima a criação artística de uma prática de desenvolvimento pessoal. O seu trabalho materializa-se em peças-amuletos que formam estruturas instalativas — obras que se tornam testemunhos dessas explorações —, articulando corpo, matéria e memória. Para além da produção artística, integra também práticas pedagógicas no seu trabalho, explorando o barro como veículo de resgate, simbolização e de consciência sensorial. Adquiriu saber com culturas indígenas, fundando, em 2023,
Preços